quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Uma só melodia.


Meus dedos hoje estão fracos, tão quanto as minhas memórias felizes ao seu lado. Hoje sei que poderia estar tocando e cantando pra você, diretamente. Mas você preferiu o indireto, o incerto das perguntas que deixou na minha mente quando mal disseste que iria partir. Você não foi pra nunca mais voltar, eu sinto! Mas não te espero, pois não quero. Não é fácil ter que escolher entre tentar ou esquecer, e que fiz minha escolha vou agarrá-la então.
E não é ironia quando tu
disseste que ia, mas continua o tempo todo aqui? Em pensamentos, claro! Mas de qualquer forma você ainda continua aqui, compreende? Não! você é covarde demais pra entender o quão é intenso. Meus dedos estão cansados e com a cicatriz ele continuará, mas é cantando, tocando, rimando, que eu irei me curar. O dó, o ré e o mi nesse momento sabem me completar muito mais que você se estivesse do meu lado, ou até mesmo no meu lugar.

Tudo é mais simples quando só escrevemos. Mas quem foi que disse um dia que amar é fácil? Lembrei! Você.

Dica de música ao ler o texto: Pianinho - Estebam Tavares

Quem é você que me esqueceu
Cadê você que eu não esqueço?
Quem é você que me prendeu
E depois me deixou pra trás?

Que não vai voltar
Por mais que eu cante, escreva, toque
Não vai dar
.

Um comentário:

  1. Oi, sou jornalista e gostaria de entrevistá-la sobre as pulseiras Snap, entre em contato comigo- lilian.grupofolha.com.br
    obrigada
    fecho ainda hj

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